Primavera: Flores que Nascem da Ausência🌸🪶📜 Wanda Rop✨

Tempo de leitura: 3 minutos

Flores que Nascem da Ausência é baseado em fatos reais, lembranças de um 22 de setembro no qual mamãe desencarnou. 🌸🌾

A primavera sempre carrega em si uma promessa: o renascimento. No dia 22 de setembro, quando a estação floresce, sinto em cada pétala desabrochada o eco de um legado materno,  aquele que me foi transmitido por minha mãe, que partiu numa tarde igualmente florida, em 2013. 🥀🍁Desde então, essa data deixou de ser apenas um marco do calendário das estações, e passou a ser um encontro íntimo entre memória, dor e beleza.

As flores, que para ela eram uma devoção, tornaram-se para mim uma herança espiritual. 🌹🌱 Não apenas pelo cultivo delicado das rosas, mas pelo entendimento de que, assim como elas, a vida traz consigo espinhos que inevitavelmente nos ferem.🌹 😞A saudade dói como uma rosa em botão que guarda seus espinhos mais agudos, mas ao mesmo tempo desvela uma fragrância imortal que nos envolve em lembranças.

Há algo de místico nesse ciclo: a morte não apaga, apenas transmuta. A ausência, que poderia ser silêncio absoluto, torna-se voz que sussurra em cada flor que se abre. O luto não destrói o amor, apenas o aprofunda, revelando sua força subterrânea. É como se a própria terra, adubada pela lágrima, germinasse sentimentos que ultrapassam o tempo.🩷🌷🪷

Na primavera, o céu parece mais azul, o ar mais leve, mas dentro do coração a saudade se mistura à gratidão. A cada rosa que desabrocha, sinto que o amor de minha mãe floresce de novo, eterno, infinito, vivo, ainda que invisível. E é nesse paradoxo entre dor e beleza que se descobre a essência da existência: aprender a conviver com os espinhos, sem deixar de exaltar a dádiva das pétalas.🧚🌺🏵️

A primavera é, portanto, o lembrete de que até na perda floresce o amor. Porque o verdadeiro jardim da alma é feito de memória, ternura e da certeza de que o que foi plantado em nós é permanente. 🌹

Poema para minha mãe, Maria linda, Maria Flor…minha saudade é você 🌹💌 “Mãe Poesia”

🌹 MÃE POESIAWanda Rop

Linda rosa, doce e cuidadosa
De gestos suaves, esplendorosa.
Ela sempre foi poesia e amor,
Mãe… a saudade tem gosto de dor.

O vazio que ficou sem o seu riso
Parece que até o sol perdeu o brilho.
Silêncio sem sua voz cantarolando,
Sem seu abraço, me vejo chorando.

Ao escrever sobre você, lágrimas caem,
Imagens mentais que a lembrança atrai.
Lembro-me das histórias que me contava,
Das peraltices que eu fazia e você perdoava.

Tão delicada no andar e se comportar,
Seu viver era a expressão do que é amar.
Mulher bela, forte e decidida,
Formou uma família linda nesta vida.

Queria me ver feliz e dizia que me amava;
O aroma das flores, no jardim, invadia a sala:
Rosas, margaridas, hortênsias e maravilhas…
Mãe, sempre oferecia a todos café e delícias.

Entre leituras e poemas, construí meu sonho;
Poder em seu toque, destruía o que era medonho.
Em meio às adversidades rotineiras, sua alegria…
Se eu pudesse, a você daria a minha vida.

O meu coração se fechou por longos anos,
E, sempre, a certeza de quanto a amei e amo.
Sem você, a felicidade se distanciou de mim,
Lentamente, reconstruo o que pensei ser o fim.

Em palavras poéticas, oro e elevo meu ser;
Repentinamente, uma brisa, eu sinto você.
Como se o céu ficasse bem perto…
Compreensão celestial do que quero.🌸🌱🌸


1 comentário

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