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Poética da Suavidade
por Wanda Rop
Escrevi estes livros: Na Cadência do Fascínio, Apaixonantes Momentos e Frestas de Emoções 💛✨ como quem acende uma luz de mesa no meio do tumulto: não para cegar, mas para aquecer. Nasceram do desejo de devolver delicadeza ao mundo, de reinstalar no cotidiano uma gramática de ternura que a pressa corrói e o ruído desfigura.

🧚💕 Não os concebi como monumentos, e sim como abrigo: páginas onde o leitor pudesse repousar a cabeça e, por alguns minutos, permitir que o coração respirasse com amplitude.🪶📜
Sempre acreditei que a poesia não é efeito especial, é atenção radical. O que me move é colher o que quase ninguém vê: um gesto que se demora, a respiração de quem ama, o brilho que a palavra devolve àquilo que parecia gasto.🩵 Para isso, busco uma dicção límpida, uma música de sussurro, imagens translúcidas que convidam, não intimidam. Escrevo para que o texto aconteça na pele, como o toque morno do sol depois da chuva.☀️

Na Cadência do Fascínio nasceu de uma escuta do tempo. Quis registrar o ritmo secreto com que a beleza se aproxima: em marés que sobem, luas que se acendem, pequenas epifanias que acordam o corpo para a dança do instante.💛✨ É um livro de coreografias íntimas: versos que giram devagar, braços que se estendem para o intangível, a certeza de que o fascínio é uma forma de oração.

Apaixonantes Momentos é a minha cartografia do breve. Ali estão os instantes que não se repetem porque só existem quando os reconhecemos.🩷 Usei uma linguagem que toca e recolhe, que aproxima sem invadir, para fazer do efêmero uma morada. São poemas que dizem: “fica”, ao mesmo tempo em que aceitam a partida. A paixão, no livro, é brasa que sustém, presença que ilumina por dentro.💛✨

Em Frestas de Emoções, abri as janelas. Quis deixar que o ar entrasse, que borboletas atravessassem o texto, que a luz desenhasse no chão a delicada geometria dos afetos. Nessa casa de versos, a vulnerabilidade não é fraqueza: é porta franca. A emoção, quando encontra linguagem, transborda e transfigura.🥰 E a poesia, ali, opera como chave de mansidão: nenhuma palavra grita; todas habitam o necessário.🌟

Escrevo com amor disciplinado: reviso como quem lixa madeira nobre, até que a superfície reflita sem ferir; busco o vocabulário que abrace, não que ostente; calibro o ritmo para que a música permaneça depois do ponto final. A forma, para mim, é hospitalidade, o leitor deve sentir-se acolhido na sala ampla do sentido, com uma manta sobre os ombros e uma xícara de serenidade nas mãos.🪷🌸

Se me perguntam por que insisto em poemas suaves, respondo: por insurgência ética. Em tempos de aspereza, a doçura é atitude política.🌷💐 O texto que consola não aliena; restitui humanidade. Quero que os meus livros sejam uma pátria portátil de beleza, um pequeno país que o leitor carrega no bolso para atravessar dias difíceis.🌿🌳🌼
Talvez eu escreva, enfim, para lembrar que a vida não se mede em feitos estridentes, mas em delicadezas persistentes: um olhar que demora, um perdão que chega, um silêncio que não fere. Que os meus versos, reluzentes sem barulho, ornamentem a rotina com a joia discreta da esperança.🦋🌻

Se você, leitor, abrir estas páginas com calma, perceberá que a poesia oferece presença. E presença, hoje, é milagre suficiente. 🙏📜Que esses livros toquem sua jornada com a claridade de uma lamparina: luz pequena, porém fiel; chama mansa, porém infalível. Que, ao fechá-los, você se descubra mais leve, mais inteiro, mais apto a amar.🩷
É para isso que escrevo: para que a vida, ao passar por nós, não passe em vão.✨💛


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