25 de junho: Dia do Escritor 📚🖋️✨

Tempo de leitura: 2 minutos

Bom dia, meus amores, paz e luz!

🌹✨Neste 25 de julho, celebremos, com a felicidade que o verbo exige, o Dia do Escritor, esse ser que vive no mundo das palavras e dos  silêncios, entre o real e o indizível. Dia de comemorar “escrevendo”. 📜🪶

No Arquétipo da Palavra: O Escritor e o Ofício de Ser Mundo

🖍️ Por Wanda Rop, na celebração do Dia do Escritor  em 25 de julho

Ser escritor não é apenas manejar vocábulos como peças de um xadrez literário, tampouco adornar frases com a elegância ornamental de quem enfeita o vazio. 📚 Ser escritor é fundar uma cartografia do invisível, erigir sentidos onde antes havia apenas rumor. É ser peregrino das ideias, jardineiro da linguagem, artífice de uma lucidez que, não raro, sangra.💓

Há, no gesto de escrever, uma espécie de liturgia íntima. Cada palavra escolhida  ou recusada, revela um ângulo do espírito. O escritor escreve com a memória, com os ossos, com as cicatrizes e com os assombros. Sua tinta é composta de dúvidas, epifanias e silêncios ruminados. Ao contrário do que muitos supõem, escrever não é fuga: é enfrentamento. Não é disfarce: é desvelamento.🪴🌸

Inspirar-se, neste universo é permitir que o mundo entre em fricção com a alma. Uma folha que cai, um olhar que vacila, um silêncio que se alonga, tudo se transmuta em matéria poética. O escritor, portanto, é antes de tudo um transmutador de realidades, um tradutor do impalpável.🥂🎉

Os desafios? São muitos. Em um tempo que premia a velocidade e o ruído, a escrita se torna um ato de resistência. 🌻🌵Publicar, ser lido, ser compreendido, são batalhas travadas contra o esquecimento e o descaso. Mesmo diante da desatenção do mundo, o escritor insiste. 💫 Porque há algo em sua natureza que o impele à palavra.🖋️ 📄

Ser escritor é viver em estado de linguagem, existir no intervalo entre o grito e a contemplação e  saber que o verbo, quando bem conjugado à alma, é capaz de tocar regiões que a razão jamais alcançaria.

Neste 25 de julho, dia consagrado àqueles que tornam o efêmero eterno pela pena, celebremos o ato de escrever, a condição ontológica de ser escritor: aquele que vive entre os véus do sentido, tecendo a eternidade com vocábulos de amor, sonhos e realidade.💙💻✨

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