𝑨𝒎𝒐𝒓𝒆𝒔 𝑰𝒏𝒂𝒄𝒂𝒃𝒂𝒅𝒐𝒔: 𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑵𝒐𝒔 𝑹𝒐𝒖𝒃𝒂 𝒐 𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒐 Wanda Rop 🌹

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Amores Inacabados: Quando o Tempo Nos Rouba o Destino – escrito num momento de reflexão da poetisa Wanda Rop 🌹

Em um universo de infinitas possibilidades, onde cada instante é um cruzamento de caminhos, ecoa uma pergunta que atormenta os corações apaixonados: existe amor certo na hora errada? Ou seria apenas uma ilusão, tecida pelas mãos cruéis do destino?

Imagine dois amantes – almas gêmeas que se encontram em um palco onde o tempo se recusa a cooperar. Seus olhares se cruzam e, num instante, faíscas de uma conexão inegável inflamam a chama da paixão. Eles se reconhecem, como se já tivessem vivido mil vidas juntos, separados apenas pelas marés do tempo.

Mas o destino, com sua ironia implacável, intervém. Talvez um deles já esteja preso a promessas antigas, acorrentado por laços que aprisionam o coração. Ou talvez a distância os separe, forçando-os a viver um amor etéreo, alimentado por mensagens tardias e sussurros digitais em chamadas de vídeo.

A dúvida paira no ar: seria este amor verdadeiro ou apenas uma miragem criada por corações famintos de encanto?

Vale a pena desafiar as marés do tempo e lutar contra as circunstâncias?

A resposta, como um enigma indecifrável, reside no âmago de cada um. Amar na hora errada exige coragem – a ousadia de desafiar as convenções e acreditar que o amor pode superar qualquer obstáculo. Mas também requer sabedoria – a lucidez de reconhecer limites e aceitar que nem todo amor foi feito para florescer.

Talvez o amor certo na hora errada seja uma prova, um teste para a alma. Um convite ao autoconhecimento, ao aprendizado sobre o poder de amar e a grandeza de deixar ir.

E mesmo que o destino os afaste, as memórias desse amor permanecerão gravadas na alma, como estrelas cintilantes em um céu sem fim. Um lembrete de que, mesmo nos momentos mais sombrios, o amor pode florescer – ainda que por um instante efêmero.

Porque, no final das contas, o amor é indomável. Ele desafia o tempo, transborda as margens do possível e nos presenteia com sua beleza, mesmo que em um momento inoportuno. E cabe a nós decidir: o viveremos intensamente, ainda que fugaz, ou o deixaremos escapar pelas mãos do destino?

E você, leitor querido, o que faria?

Wanda Rop 🌹
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